A proteção solar é fundamental para prevenir os danos causados pela exposição excessiva aos raios UV. No entanto, o uso do protetor solar químico tem gerado dúvidas sobre possíveis efeitos na pele, especialmente em pessoas com sensibilidade ou condições dermatológicas.
Neste artigo, vamos explorar o que é protetor solar químico, como ele funciona, qual sua composição e se seu uso prolongado pode trazer riscos à saúde.
Continue a leitura e descubra se o protetor solar químico faz mal e conheça opções conscientes para proteger sua pele!
O que é um protetor solar químico?
O protetor solar químico, também conhecido como protetor solar orgânico, é uma das opções mais comuns de proteção solar.
Esse tipo de produto utiliza uma combinação de compostos químicos sintéticos para absorver a radiação e proteger a pele dos danos causados pela exposição ao sol.
Como funciona um protetor solar químico?
O funcionamento do protetor solar químico se baseia na capacidade dos filtros químicos de absorver a radiação solar.
Quando aplicados na pele, esses compostos são parcialmente absorvidos por ela, formando uma camada protetora invisível que interage com os raios UV, impedindo que eles penetrem profundamente na pele e causem danos.
A ação do protetor solar químico na pele pode ser dividida em quatro etapas principais:
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Absorção;
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Conversão;
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Dissipação;
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Proteção.
Durante a etapa de absorção, os filtros químicos presentes no protetor solar absorvem a energia dos raios UV, principalmente os raios UVA e UVB.
Essa absorção ocorre em comprimentos de onda específicos, dependendo das propriedades de cada filtro químico utilizado na formulação.
Em seguida, na etapa de conversão, a energia absorvida dos raios UV é transformada em calor através de uma reação química conhecida como isomerização.
Nesse processo, as moléculas dos filtros químicos mudam de forma, passando de um estado de alta energia para um estado de baixa energia, liberando o excesso de energia na forma de calor.
Na terceira fase, chamada de dissipação, o calor gerado durante a conversão da energia UV é gradualmente liberado da pele.
Esse processo ocorre de forma controlada, evitando que a temperatura da pele se eleve de maneira desconfortável ou prejudicial.
Por fim, na etapa de proteção, a pele fica resguardada contra os efeitos nocivos da exposição solar. Os filtros químicos presentes no protetor solar atuam como uma barreira protetora, reduzindo a quantidade de radiação UV que atinge as camadas mais profundas da pele.
Qual a composição do protetor solar químico?
Os protetores solares químicos contêm uma combinação de diferentes filtros químicos, cada um com propriedades específicas de absorção da radiação UV.
Alguns dos principais filtros utilizados em protetores solares químicos incluem:
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Avobenzona: filtro de amplo espectro que absorve a radiação UVA de comprimento de onda longo (UVA1).
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Octinoxato: comumente utilizado para filtrar a radiação UVB, prevenindo queimaduras solares e danos à pele.
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Homosalato: utilizado para bloquear a radiação UVB, contribuindo para a prevenção de queimaduras solares.
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Octisalato: filtro químico que absorve a radiação UVB, oferecendo proteção contra queimaduras solares.
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Octocrileno: absorve tanto a radiação UVB quanto a UVA de comprimento de onda curto (UVA2), ampliando o espectro de proteção.
Além desses componentes, os protetores solares químicos podem conter outras substâncias, como emolientes, hidratantes e antioxidantes, para melhorar a textura e a sensação na pele.
Protetor solar químico faz mal?
De maneira geral, o protetor solar químico é considerado seguro pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), desde que ele ofereça uma proteção de amplo espectro e que siga as regulamentações da Anvisa.
Afinal, a proteção contra os raios UV é fundamental para a saúde da pele, e o uso regular de protetor solar, é essencial para prevenir queimaduras solares, envelhecimento precoce e câncer de pele.
No entanto, algumas pessoas podem apresentar sensibilidade aos filtros químicos, como é o caso de indivíduos com pele sensível, propensa a alergias, com histórico de dermatite de contato, rosácea, eczema ou psoríase.
Crianças e bebês também podem ser mais suscetíveis a irritações causadas pelos protetores solares químicos devido à imaturidade de sua barreira cutânea.
Quais os efeitos colaterais do protetor solar químico?
Um dos problemas mais comuns associados aos filtros químicos é a irritação na pele, que pode se manifestar como vermelhidão, coceira e descamação.
Reações mais graves, com sintomas como erupções cutâneas, inchaço e dificuldade para respirar, embora raras, também podem ser observadas em pessoas alérgicas aos componentes do protetor solar químico.
Além disso, segundo estudos recentes, alguns componentes usados no protetor solar químico, como a oxibenzona, podem interferir no sistema endócrino, causando alterações hormonais1.
Os efeitos colaterais dos protetores químicos não se limitam apenas à saúde humana, mas também ao meio ambiente.
Isso porque filtros químicos como a oxibenzona e o octinoxato, são considerados prejudiciais aos ecossistemas marinhos, especialmente aos recifes de coral.
Visto que eles podem contribuir para o branqueamento e degradação dos corais, afetando a vida marinha como um todo2.
Qual a melhor alternativa ao protetor solar químico?
Se você está preocupado com os possíveis efeitos colaterais dos filtros químicos, tanto para a sua pele quanto para o meio ambiente, temos uma ótima notícia: os protetores solares minerais são a solução perfeita para você!
Já que, ao contrário do protetor solar químico, o protetor solar mineral, também chamado de protetor solar físico, age como uma barreira física sobre a pele, refletindo e dispersando a radiação solar, evitando que ela penetre nas camadas mais profundas da pele.
Ele conta com ingredientes como os filtros minerais óxido de zinco e dióxido de titânio, oferecendo uma proteção de amplo espectro contra os raios UVA e UVB, sem efeitos indesejados, principalmente para a pele sensível.
Veja também: Protetor solar facial: físico ou químico? Qual o melhor?

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