Muitas pessoas têm dúvidas sobre a diferença entre matchá e chá verde, especialmente quando se trata dos benefícios para a pele e qual deles seria a melhor escolha para incorporar na rotina de skincare.
Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre eles, analisando seus métodos de cultivo, processamento, concentração de ativos e, principalmente, seus benefícios para diferentes tipos de pele.
Continue a leitura e descubra qual opção entre o chá verde e matchá é a mais indicada para a sua rotina de skincare!
Chá verde e matchá são a mesma coisa?
Não. Embora ambos venham da mesma planta, a Camellia sinensis, o matchá e chá verde diferem significativamente em seu cultivo, consumo e processamento.
O cultivo do chá verde tradicional ocorre com exposição solar completa, enquanto o matchá passa por um processo de sombreamento nas semanas que antecedem a colheita, estimulando a produção de clorofila e aminoácidos específicos.
No processamento, as folhas do chá verde são colhidas, secas e enroladas, preservando seus compostos naturais sem fermentação, diferente do chá preto.
Já o matchá envolve a seleção das melhores folhas, remoção dos talos e nervuras, seguida de moagem em pedras de granito.
O consumo de ambos também é distinto: o chá verde é preparado por infusão, onde apenas parte dos compostos são extraídos na água, enquanto no matchá a folha inteira é consumida em forma de pó, proporcionando ingestão completa de seus nutrientes.
Esta diferença no processamento significa que o matchá preserva integralmente seus nutrientes, o que se reflete também na potência dos extratos utilizados em formulações dermocosméticas.
Para que serve o matchá e o chá verde na pele?
Tanto o matchá quanto o chá verde são ricos em polifenóis e catequinas que conferem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e protetoras a eles.
Ambos ingredientes atuam na neutralização dos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce da pele e protegendo contra danos ambientais.
Também ajudam a reduzir inflamações cutâneas, controlar a oleosidade excessiva e melhorar a textura da pele através de uma suave ação adstringente.
Além disso, contribuem para a uniformização do tom da pele ao inibir a produção excessiva de melanina e estimulam a microcirculação, proporcionando mais nutrientes às células cutâneas.
Qual a diferença entre matchá e chá verde?
Apesar das similaridades em sua origem botânica e alguns benefícios básicos para a pele, o matchá e o chá verde apresentam diferenças fundamentais que influenciam sua eficácia em tratamentos dermatológicos. Como:
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Concentração de nutrientes;
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Perfil de catequinas e polifenóis;
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Absorção e biodisponibilidade;
A seguir, exploraremos em detalhes as diferenças entre matchá e chá verde que impactam diretamente nos resultados obtidos na rotina de skincare.
Concentração de nutrientes
Devido ao seu método único de cultivo e processamento, que inclui o sombreamento das plantas e a moagem da folha inteira, o matchá possui uma concentração elevada de alguns nutrientes em comparação ao chá verde.
Esse é o caso dos antioxidantes e compostos bioativos. O matchá pode conter até 3 vezes mais EGCG (epigalocatequina galato), o principal antioxidante presente nestas plantas, resultando em maior proteção contra danos oxidativos na pele.
A concentração de clorofila no matchá também é superior, conferindo propriedades desintoxicantes que ajudam a eliminar impurezas da pele, controlar a oleosidade excessiva e reduzir a aparência de poros dilatados.
Perfil de catequinas e polifenóis
Outra diferença entre matchá e chá verde está na variedade e equilíbrio de seus ativos, especialmente as catequinas, que são determinantes para seus efeitos na pele.
Enquanto o chá verde tradicional contém principalmente EGCG como catequina dominante, o matchá apresenta uma distribuição mais equilibrada entre EGCG, ECG (epicatequina galato) e EC (epicatequina), criando um espectro mais amplo de benefícios.
Esta composição diferenciada do matchá proporciona uma proteção mais abrangente contra os radicais livres, enquanto o chá verde oferece uma ação mais específica e direcionada.
O equilíbrio entre os diferentes tipos de catequinas no matchá contribui para uma atuação multifuncional, beneficiando simultaneamente a proteção celular, a redução de inflamações e a regulação da oleosidade da pele.
Absorção e biodisponibilidade
A forma como os ativos do matchá e do chá verde são absorvidos e utilizados pela pele representa outra diferença importante entre esses dois ingredientes.
O matchá, por conter a folha inteira moída, apresenta uma matriz complexa de compostos que favorecem a penetração cutânea, permitindo que seus ativos alcancem camadas mais profundas da pele.
O chá verde tradicional, obtido por infusão, possui compostos mais solúveis em água que tendem a atuar principalmente nas camadas superficiais da epiderme.
Mas não é só isso! A presença de aminoácidos como a L-teanina em maior concentração no matchá contribui para uma melhor absorção dos polifenóis pela pele, potencializando seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios.
Como resultado, produtos com matchá oferecem uma regulação mais eficiente da produção sebácea, atuando diretamente nas glândulas responsáveis pela oleosidade excessiva, além de proporcionar um efeito adstringente duradouro.
Matchá ou chá verde: qual a melhor opção para o skincare?
A escolha entre matchá e chá verde depende do seu tipo de pele, das necessidades específicas e dos resultados que você deseja alcançar com sua rotina de cuidados.
Para peles oleosas e acneicas, ambos oferecem excelentes benefícios, mas o matchá se destaca por sua ação mais completa.
Além de controlar a oleosidade imediatamente como o chá verde tradicional, o matchá regula as glândulas sebáceas de forma mais duradoura graças à sua composição única de catequinas.
Já para peles maduras ou com sinais de envelhecimento, o matchá se destaca pela maior concentração de antioxidantes e melhor biodisponibilidade, proporcionando resultados mais visíveis na redução de linhas finas e melhora da firmeza.
Peles sensíveis e reativas podem se beneficiar de ambos, mas o matchá tende a oferecer uma ação calmante mais potente devido à maior presença de L-teanina, que ajuda a reduzir vermelhidão e irritação.
Independentemente da escolha, contar com formulações seguras e cientificamente desenvolvidas faz toda a diferença nos resultados.
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